Sempre avistamos a porta. Guardamos os ossos das secretas vontades, mas a sombra cresce, a cada passo.
Impossível o esquecimento, a conversão das perdas então multiplicadas, cada uma voltada para o nada.
Um dia estaremos juntos: um ou outro sob a chama da morte, um ou outro sob as cinzas da vida, enlaçados.
Seguiremos. Buscamos o centro, a absoluta extremidade, onde há apenas um espelho e diante dele alguém que pergunta: “E Deus?”
Os olhos ecoarão no vazio e o espelho nos deixará a sós - afirmação do eterno - a responder: “É o vivido...”
E estaremos ali, um diante do outro - um morto e um vivo - sem sabermos, afinal, por quem...
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